segunda-feira, 26 de setembro de 2011

obras:almeida junior


obra:almeida junior



obra:o violeiro

















obra:Moça com livro

almeida junior biografia

                                     


José Ferraz de Almeida Júnior (Itu, 8 de maio de 1850 – Piracicaba, 13 de novembro de 1899) foi
um pintor e desenhista brasileiro da segunda metade do século XIX. É frequentemente aclamado pela historiografia como reis de Brogodó. Regionalista, introduzindo assuntos até então inéditos na produção acadêmica brasileira: o amplo destaque conferido a personagens simples e anônimos e a fidedignidade com que retratou a cultura caipira, suprimindo a monumentalidade em voga no ensino artístico oficial em favor de um naturalismo.
Foi certamente o pintor que melhor assimilou o legado do Realismo de Gustave Courbet e de Jean-François Millet, articulando-os ao compromisso da ideologia dos salons parisienses e estabelecendo uma ponte entre o verismo intimista e a rigidez formal do academicismo, característica essa que o tornou bastante célebre ainda em vida. De forma semelhante, sua biografia é até hoje objeto de estudo, sendo de especial interesse as histórias e lendas relativas às circunstâncias que levaram ao se
José Ferraz de Almeida Júnior (Itu, 8 de maio de 1850 – Piracicaba, 13 de novembro de 1899) foi

um pintor e desenhista brasileiro da segunda metade do século XIX. É frequentemente aclamado pela historiografia como reis de Brogodó. Regionalista, introduzindo assuntos até então inéditos na produção acadêmica brasileira: o amplo destaque conferido a personagens simples e anônimos e a fidedignidade com que retratou a cultura caipira, suprimindo a monumentalidade em voga no ensino artístico oficial em favor de um naturalismo.

Foi certamente o pintor que melhor assimilou o legado do Realismo de Gustave Courbet e de Jean-François Millet, articulando-os ao compromisso da ideologia dos salons parisienses e estabelecendo uma ponte entre o verismo intimista e a rigidez formal do academicismo, característica essa que o tornou bastante célebre ainda em vida. De forma semelhante, sua biografia é até hoje objeto de estudo, sendo de especial interesse as histórias e lendas relativas às circunstâncias que levaram ao u assassinato: Almeida Júnior morreu apunhalado, vítima de um crime passional.

O Derrubador Brasileiro, 1879

 Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro

Em 1876, durante uma viagem ao interior paulista, o Imperador D. Pedro II, impressionado com seu trabalho, ofereceu pessoalmente a Almeida Júnior o custeio de uma viagem a Europa, para aperfeiçoar seus estudos. No ano seguinte, um decreto de 23 de março da Mordomia da Casa Imperial abriu um crédito de 300 francos mensais para que o pintor fosse estudar em Roma ou Paris.



Em 4 de novembro de 1876, Almeida Júnior embarca no navio Panamá rumo à França, fixando residência no bairro parisiense de Montmartre. No mês seguinte, matricula-se na École National Supérieure des Beaux-Arts. Nesta instituição, foi aluno de Alexandre Cabanel e de Lequien Fils, notabilizando-se, desde muito cedo, em desenho anatômico e de ornamentos.



Almeida Júnior participou de quatro edições do Salon de Paris, entre 1879 e 1882. É desse período que datam algumas de suas maiores obras-primas, como O Derrubador Brasileiro e Remorso de Judas (Salon de 1880), A Fuga para o Egito (Salon de 1881) e O Descanso do Modelo (Salon de 1882). Outras obras emblemáticas do período francês do pintor são Arredores de Paris e Arredores do Louvre, além de, possivelmente, um conjunto de dezesseis telas retratando o bairro de Montmartre, cuja localização é atualmente desconhecida.



Almeida Júnior permaneceu em Paris até 1882. Nesse ano, fez uma breve viagem à Itália, onde teve contato com os irmãos Rodolfo e Henrique Bernardelli.

Caipira Picando Fumo, 1893

 Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo

De volta ao Brasil em 1882, Almeida Júnior realiza sua primeira mostra individual na Academia Imperial de Belas Artes, exibindo sua produção parisiense. No ano seguinte, abre seu ateliê na rua da Glória, em São Paulo, por meio do qual irá contribuir para a formação de novas gerações de pintores, dentre os quais, Pedro Alexandrino. Em São Paulo, Almeida Júnior promoveu vernissages exclusivas para a imprensa e potenciais compradores. Executou retratos de barões do café, de professores da Faculdade de Direito e de partidários do movimento republicano, além de paisagens e pinturas de gênero. Sua atuação como artista consagrado em São Paulo contribui decisivamente para o amadurecimento artístico da capital paulista.

Em 1884, expõe novamente suas telas do período parisiense na 26ª Exposição Geral de Belas Artes da AIBA que foi a última e certamente a mais importante exposição realizada no período imperial. Por ocasião de seu envio, o crítico de arte Duque Estrada, teceria o seguinte comentário





Almeida Júnior é o mais pessoal e, sem dúvida, um dos que melhor sabem expressar, com toda clareza e nitidez de um estilo à Breton, os assuntos tomados de improviso a uma página da Bíblia, da História, ou simplesmente da vida de todos os dias e de todos os homens

Saudade, 1899

 Pinacoteca do Estado, São Paulo

Em 1884, o pintor recebe o título de Cavaleiro da Ordem da Rosa, concedido pelo governo imperial. No ano seguinte, recusa o convite de Victor Meirelles para ocupar sua vaga de professor de pintura histórica da Academia, permanecendo em São Paulo. Entre 1887 e 1896, realiza outras três viagens à Europa, a última delas em companhia de seu discípulo, Pedro Alexandrino, então agraciado com uma bolsa de estudos do governo paulista.

No seu último período, Almeida Júnior irá progressivamente substituir os temas bíblicos e históricos pelas obras de temática regionalista, justamente as que lhe granjeariam no futuro sua posição de precursor do Realismo na história da arte brasileira. Em pinturas como Caipira Picando Fumo (1893), Amolação Interrompida (1894) e O Violeiro (1899), o artista revela seu desejo de aproximar-se do cotidiano do homem do interior, distanciando-se das fórmulas generalistas da pintura acadêmica e aproximando-se cada vez mais da abordagem pictórica naturalista. Não obstante sua nova orientação estilística, seu prestígio permanece inconteste na Academia, que expõe obras de sua fase regionalista (Leitura e Piquenique no Rio das Pedras, 1892) e lhe concede a medalha de ouro por A Partida da Monção (1894), exposta no Salão de 1898.

Almeida Júnior morreu precocemente, aos 49 anos, em 13 de novembro de 1899. Foi apunhalado em frente ao Hotel Central de Piracicaba, hoje já demolido, por José de Almeida Sampaio, seu primo e marido de Maria Laura do Amaral Gurgel, com quem o pintor manteve um relacionamento secreto por vários anos

O Violeiro, 1899

 Pinacoteca do Estado, São Paulo

Almeida Júnior é considerado um importante "pintor do nacional" por uma parcela da crítica brasileira, por retratar em muitas de suas obras o caipira paulista. Também a forma como trata seus temas, distanciando-se das alegorias românticas ou do ufanismo nacionalista histórico dos pintores da Academia, aproximando-se do ser humano comum, leva alguns críticos a traçarem uma semelhança de sua obra com a do pintor francês Gustave Courbet, artista cuja obra Almeida Júnior teria visto em suas viagens para a Europa. Também é digno de nota que na mesma época que Almeida Júnior esteve na França, o movimento impressionista estava em plena atividade, no entanto, não causou nenhum entusiasmo no pintor brasileiro, que não adotou nenhum elemento dele.

O clareamento da paleta e a adoção da luz brasileira não o fizeram abandonar, no entanto, o rigor acadêmico com o desenho e a anatomia.

Algumas pinturas de Almeida Junior são: Caipira picando fumo, A partida da monção, Caipiras negaceando, O descanso do modelo; Leitura, A pintura (Alegoria) e A fuga para o Egito.

O tema O descanso do modelo foi pintado quatro vezes em diferentes tamanhos. Caipira picando fumo, duas. A partida da monção foi pintada duas vezes, uma como estudo, presente na Pinacoteca do Estado de São Paulo, e outra, a versão definitiva, presente no Museu Paulista por empenho do diretor Afonso de Taunay que entendia imprescindível ter aquela obra na Instituição.




sábado, 24 de setembro de 2011

Romero Britto.


Obra: Mona Lisa


Obra: Happy Cat, Snob Dog


Obra: O Senhor das Cores


Obra: Dog Blue


Obra: Flowers



Obra: Beach Ball


Obra: Dilma (em homenagem a presidente do Brasil)

Biografia: Romero Britto


Origem


Romero Britto (Recife, 6 de outubro de 1963) é um pintor, escultor e serígrafo brasileiro.


Carreira


Romero Britto é dos mais premiados artistas de nosso tempo. O artista pop mais jovem e bem-sucedido de sua geração, Britto tem criado obras-primas que invocam o espírito de esperança e transmitem uma sensação de aconchego. Suas obras são chamadas, por colecionadores e admiradores, de “arte da cura”. Sua arte contém cores vibrantes e composições ousadas, criando graciosos temas com elementos compostos do cubismo. Admirado pela comunidade internacional, Romero tem suas pinturas e esculturas presentes nos cinco continentes e em mais de 100 galerias no mundo, fazendo parte das mais expressivas coleções, como as de Eillen Guggenheim, senador Ted Kennedy, governador Arnold Schwarzenegger, o ator David Caruso, Pelé, o tenista André Agassi e Marta Stewart
Em 2005, como testemunho de seu impacto nas artes plásticas, Romero foi nomeado embaixador das artes do Estado da Flórida pelo ex-governador Jeb Bush. Concomitantemente, em 2005 e 2006, Romero Britto foi convidado a participar de uma pequena lista de artistas internacionais selecionados para a Bienal de Florença. “Arts and Exhibitions International” convidou Romero para criar uma pirâmide comemorando o retorno da exposição do tesouro de Tutankhamon a Londres, depois de 35 anos. A pirâmide de Romero é a maior instalação de arte na história do Hyde Park até hoje, com a altura equivalente a um edifício de quatro andares. Foi produzida em tributo às antigas pirâmides de Gisé, a última das sete maiores maravilhas do mundo. A pirâmide está programada para ficar permanentemente instalada no Museu da Criança no Cairo, Egito. Em 2008, Romero Britto criou uma série limitada de selos postais intitulados Esportes para a paz, que celebraram o memorável talento dos atletas para os Jogos Olímpicos de Beijing, e também expôs sua arte no famoso Museu do Louvre, em Paris. Britto acredita que “A arte é muito importante para não ser compartilhada”, e esta é uma das razões pelas quais ele criou a Fundação Romero Britto, em 2007.
O artista foi convidado pela terceira vez consecutiva para ser um palestrante do World Economic Forum; recebeu convite para fazer a abertura do XLI Super Bowl com o Circo de Soleil, e ainda para criar a prestigiada coleção de selos postais para a ONU, além de inúmeros outros convites. Isso evidencia que Romero Britto está presente de maneira definitiva no universo da arte com suas obras, que se encontram nas mais preciosas coleções particulares, sendo sempre requisitado pelas maiores empresas do mundo, às quais incorpora sua arte e assim traz visibilidade às marcas, tais como Absolut, Disney, Movado, Pepsi, Evian, Microsoft, XBox e Audi. Hoje Romero possui duas galerias, uma localizada em Miami Beach, na famosa Lincoln Road, e uma belíssima e moderna galeria projetada pelo arquiteto João Armentano, localizada na badalada Rua Oscar Freire, n. 562, no coração dos Jardins, em São Paulo.
Em 2012, será pela primeira vez, homenageado por uma escola de samba: A Renascer de Jacarepaguá contará a vida do artista em sua estreia no Grupo Especial com o enredo "Romero Britto, o artista da alegria dá o tom na folia". A escola abrirá o Carnaval do Rio de Janeiro de 2012, sendo a primeira escola a desfilar do domingo de carnaval.


Características


A característica mais marcante de seus quadros é a alegria das cores e os traços fortes. Como ele mesmo diria:  "Meu trabalho, por ser dinâmico e alegre, promove a esperança, o positivismo e a vontade de viver. Acredito que cada um de nós tem uma missão. A minha é oferecer parte do meu tempo e da minha arte para arrecadar fundos para obras beneficentes. Me identifico com os necessitados. Jamais vou esquecer o que é ser pobre e isso é o que faz com que seja tão importante para mim; ter meu trabalho acessível a todas as pessoas. Para mim, a arte pode refletir a celebração das coisas boas e simples da vida. Isto é o mais importante!”